Uma luta feita por mulheres…
Mulheres guerreiras da TI Caru que estão mostrando o seu protagonismo na luta cotidiana pelo seu espaço e direito.
As mulheres estão desde a base nas aldeias e comunidades, até espaços de discussão regionais e estaduais. São professoras, técnicas de enfermagem, agentes indígenas de saúde, pescadoras, agricultoras, artesãs, comunicadoras, acadêmicas, coletoras de frutas e lideranças participativas no movimento indígena. Além disso, o movimento indígena do Maranhão, organizado na Coapima, tem como coordenadora uma Guerreira da Floresta, Marcilene Liana Guajajara. No espaço de governo estadual, como secretária adjunta dos povos indígenas, mais uma Guerreira, Rosilene Guajajara de Sousa.
“Quando estamos nesses espaços, queremos trazer melhorias e projetos para beneficiar nossa comunidade e ter mais conhecimento” Maisa Guajajara
A partir de 2000, as mulheres da TI Caru deram início a luta, indo estudar fora do território, como uma estratégia de conhecer, se fortalecer e incentivar outras mulheres a terem coragem de ocupar esses espaços. A luta das mulheres é ampla, e diz respeito ao território, educação, segurança alimentar, saúde, direito das juventudes, cultura, segurança nos territórios e nas cidades, direito das crianças e o fim da violência contra as mulheres.
A voz das mulheres indígenas traz uma perspectiva diferente sobre o bem-viver. Elas estão em todos os espaços para ir além dos seus objetivos, ao perceberem que cada uma que se forma e participa causa um impacto positivo para o coletivo, e ajudam na luta cotidiana.